Mas, isso não deveria ter sido feito muito antes?! Afinal de contas como é feito o 'recrutamento' dos candidatos? Logo, poderá existir muitos outros na mesma situação, certo?! Ou já estou delirando?!
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Pensamentos Aleatórios: Coitadinhos...
O Estado de São Paulo - Fala de Fernando Meirelles no Caderno 2
A postura brasileira de 'pobre coitado' para tudo o que não dá certo, encostando-se no passado escravocrata, explorador etc., etc., me irrita um pouco.Possuimos certos marcas do nosso passado, mas até aí, todos possuem. Cada um de seu modo. Errado é usar desses fatos como muleta ao invés de dar voltas por cima.
A afirmação de Meirelles sobre o cinema brasileiro me fez refletir sobre essa questão. Gosto muito do trabalho do Meirelles, porém não concordo com seu argumento. Até porque, se fosse isso, as novelas não fariam tanto sucesso (principalmente aquelas que ostentam glamour e beleza) e nós não encheríamos o cinema para ver produções hollywodianas. Ou, como explicar o grande sucesso de O homem que copiava, Se eu fosse você (1 e 2), O nosso lar (apesar da temática), Tropa de Elite.
Os filmes argentinos tem qualidade, os nossos também. Só falta um pouco mais de boa vontade na produção de roteiros mais variados e imagens mais bonitas. Estamos caminhando, já vejo grandes produções, mesmo as que não fizeram tanto sucesso. Se diretores bons como Meirelles continuarem nos vendo apenas como pobres coitados, e não se derem conta da grande massa consumidora já característica de nossa brasilidade, acabaremos com outra muleta: a de que argentinos não prestam e são nossos piores inimigos.
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terça-feira, 21 de setembro de 2010
Conto?
Como é bom olhar para ela
Principalmente quando caminha, como em um desfile
Ela vira a cabeça e me olha
Mas estou de óculos escuro
O que a faz não perceber que a vejo
E assim passa 'despercebida'
Mal ela sabe que a observo
Mal ela sabe que é um prazer observá-la
E mal ela sabe que mesmo conversando com outra
Acompanho cada passo seu
Ela vai e leva consigo o meu olhar
Ou melhor: minha fascinação
E se um dia ela soubesse?
Talvez não fosse resultar em nada
Mas a admiração pelo seu jeito enigmático perduraria
Como em um bom olhar para ela
Principalmente quando caminha, como em um desfile
Ela vira a cabeça e me olha
Mas estou de óculos escuro
O que a faz não perceber que a vejo
E assim passa 'despercebida'
Mal ela sabe que a observo
Mal ela sabe que é um prazer observá-la
E mal ela sabe que mesmo conversando com outra
Acompanho cada passo seu
Ela vai e leva consigo o meu olhar
Ou melhor: minha fascinação
E se um dia ela soubesse?
Talvez não fosse resultar em nada
Mas a admiração pelo seu jeito enigmático perduraria
Como em um bom olhar para ela
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
A cidadania à procura de uma voz
Quem está habituado a utilizar o metrô na cidade de São Paulo sabe da desventura que é tomá-lo em determinados horários durante a semana. Em algumas estações, torna-se uma verdadeira epopeia tentar embarcar em algum vagão da companhia, devido ao volume de pessoas que circula nos horários de ‘pico’. Atualmente, ocupa a faixa das 7 às 10 horas, e das 17 às 20 horas. Em parte, é problema criado pelo próprio governo estadual ao construir as linhas mais antigas, na década de 1970 e 1980, sem o planejamento e a infraestrutura necessários para que as pessoas não se atropelem no afã de adentrar em um trem da companhia.
Mas nem tudo é culpa do governo. Muitos dos absurdos que ocorrem nos horários de maior movimentação entre os usuários do metrô são suscitados pelos próprios frequentadores. A essas pessoas lhes faltam um requisito básico na cartilha da cidadania: educação. Claro que este conceito era de dever do Estado em ser transmitido, mas nem sempre – ou nunca – é feito. Entretanto, desculpas são sempre inventadas para justificar os erros; existem diversas pessoas que não tiveram a educação vinda dos governos, mas mesmo assim, foram criadas com bons costumes em suas casas.
Há alguns dias peguei o Metrô em uma estação localizada na Av. Paulista. E a voz que anuncia recados para os usuários era de uma mulher, uma voz fanha, beirava o irritante. Mesmo assim, somente dicas de como se utilizar bem as dependências do metrô e seus vagões de trens. Ao embarcar rumo a uma estação da linha Azul – as estações da Av. Paulista são da linha Verde – entraram, juntos comigo, um casal de amigos. O rapaz ouvia atentamente o que a moça, uma japonezinha, falava. Ela se queixava da voz da mulher do alto-falante.
“Nossa, que mulher mais irritante essa”, disse a moça oriental, “que voz insuportável”. Sim, concordei: realmente a mulher que dava dicas, como não segurar as portas do trem para evitar atrasos, não era das mais suaves, não era uma Íris Lettieri. Contudo, o fato que chamou a atenção foi outro. Após mais uma dica transmitida pela voz do alto-falante – que era sobre entrar com calma nos vagões para não causar empurrões e causar acidentes entre os passageiros -, a japonezinha virou-se para o seu amigo e disse: “Ela pensa que é fácil pegar um Metrô às 6 horas da manhã”. Parei e refleti sobre a frase da passageira.
À japonezinha eu respondo por aqui: seria fácil sim pegar um trem às 6 horas da manhã, na estação Sé, inclusive, caso as pessoas, ao invés de se preocupar com o tom da voz da narradora, ouvisse o que a mesma tem a dizer com as suas dicas. Procurar os defeitos é sempre mais fácil do que ouvir – e aplicar - o que realmente é necessário. Seria mais fácil pegar o metrô, às 19 horas, sim, se todas as pessoas prestassem a atenção nas informações dos serviços de alto-falantes.
Mas para essa utopia acontecer, é necessário que o cidadão esteja disposto a aprender. Tudo depende da disposição do ser humano em ouvir. Ter ou não a vontade de ouvir o que está sendo transmitido, ao invés de sair desferindo xingamentos sem uma pausa para uma reflexão. Sem uma autocensura, fica difícil de acreditar que somente o Estado é responsável pela falta de respeito nas linhas de trens e do metrô. E ainda sempre tem aquele casal, com dois filhos pequenos, que esperam na plataforma de embarque a chegada do trem e a abertura das portas, para saírem correndo iguais a dois animais irracionais por uma cadeira para viajar sentados, empurrando e se espremendo como se estivessem no Haiti em busca de alimento com missões humanitárias da ONU.
Uma enxurrada de deslizes e de falta de cidadania, fazendo com que o metrô fique a cada dia mais saturado, prontinho para a brasilidade transbordar.
Mas nem tudo é culpa do governo. Muitos dos absurdos que ocorrem nos horários de maior movimentação entre os usuários do metrô são suscitados pelos próprios frequentadores. A essas pessoas lhes faltam um requisito básico na cartilha da cidadania: educação. Claro que este conceito era de dever do Estado em ser transmitido, mas nem sempre – ou nunca – é feito. Entretanto, desculpas são sempre inventadas para justificar os erros; existem diversas pessoas que não tiveram a educação vinda dos governos, mas mesmo assim, foram criadas com bons costumes em suas casas.
Há alguns dias peguei o Metrô em uma estação localizada na Av. Paulista. E a voz que anuncia recados para os usuários era de uma mulher, uma voz fanha, beirava o irritante. Mesmo assim, somente dicas de como se utilizar bem as dependências do metrô e seus vagões de trens. Ao embarcar rumo a uma estação da linha Azul – as estações da Av. Paulista são da linha Verde – entraram, juntos comigo, um casal de amigos. O rapaz ouvia atentamente o que a moça, uma japonezinha, falava. Ela se queixava da voz da mulher do alto-falante.
“Nossa, que mulher mais irritante essa”, disse a moça oriental, “que voz insuportável”. Sim, concordei: realmente a mulher que dava dicas, como não segurar as portas do trem para evitar atrasos, não era das mais suaves, não era uma Íris Lettieri. Contudo, o fato que chamou a atenção foi outro. Após mais uma dica transmitida pela voz do alto-falante – que era sobre entrar com calma nos vagões para não causar empurrões e causar acidentes entre os passageiros -, a japonezinha virou-se para o seu amigo e disse: “Ela pensa que é fácil pegar um Metrô às 6 horas da manhã”. Parei e refleti sobre a frase da passageira.
À japonezinha eu respondo por aqui: seria fácil sim pegar um trem às 6 horas da manhã, na estação Sé, inclusive, caso as pessoas, ao invés de se preocupar com o tom da voz da narradora, ouvisse o que a mesma tem a dizer com as suas dicas. Procurar os defeitos é sempre mais fácil do que ouvir – e aplicar - o que realmente é necessário. Seria mais fácil pegar o metrô, às 19 horas, sim, se todas as pessoas prestassem a atenção nas informações dos serviços de alto-falantes.
Mas para essa utopia acontecer, é necessário que o cidadão esteja disposto a aprender. Tudo depende da disposição do ser humano em ouvir. Ter ou não a vontade de ouvir o que está sendo transmitido, ao invés de sair desferindo xingamentos sem uma pausa para uma reflexão. Sem uma autocensura, fica difícil de acreditar que somente o Estado é responsável pela falta de respeito nas linhas de trens e do metrô. E ainda sempre tem aquele casal, com dois filhos pequenos, que esperam na plataforma de embarque a chegada do trem e a abertura das portas, para saírem correndo iguais a dois animais irracionais por uma cadeira para viajar sentados, empurrando e se espremendo como se estivessem no Haiti em busca de alimento com missões humanitárias da ONU.
Uma enxurrada de deslizes e de falta de cidadania, fazendo com que o metrô fique a cada dia mais saturado, prontinho para a brasilidade transbordar.
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quinta-feira, 2 de setembro de 2010
Cadeirinhas ou Cadeirões?
Com relação as cadeirinhas infantis de segurança, eis uma questão que parece não ter sido levada em consideração: o tamanho.
Tecnicamente a importância dessas cadeirinhas se dá pelo fato de a criança ter um determinado tamanho que impede de utilizar o cinto se segurança de 'adultos'. Isto é, ela fica solta no banco de trás, sendo mais perigoso em situações de acidentes.
A questão é que, atualmente, as crianças tem tamanhos diferentes. Como colocado pelo 'marronzinho', uma criança de 7 anos pode aparentar ter 10 anos. E, tenho que concordar. Minha prima de 10 anos já parece uma adolescente de 15 anos. Ou aqueles guris, que esticam tanto, até parece que o leite materno tinha fermento.
Desta forma, imagine que belezinha, uma criança com tamanho de 10 anos em uma cadeirinha de 7 anos!!!...A cena com certeza seria bizarra.
Talvez, mais do que estipular idade, seja necessário estabelecer tamanho. E avaliar melhor a obrigatoriedade desta cadeirinha. Pois, aqui entre nós, mesmo sendo obrigatório o cinto no banco de trás, são poucos os que realmente utilizam, mesmo sendo de suma importância.
Ah...e vale constar, a desculpa de ausência de cadeirinhas para comprar, não cola mais hem 'brasileiros', pois, foi utilizada no mês de junho. Hihi...
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