A Copa do Mundo de futebol no continente africano foi a Copa maluca. Muitas pessoas se surpreenderam com os resultados absurdos que ocorreram durante o período vigente do torneio, e com muitos outros personagens que incrementaram a disputa. Mas a Copa de 2010 só foi “esquisita” para quem não esteve atento em tudo que se passou pelo futebol nacional e internacional nos últimos 4 anos.
Quem se recorda da Copa das Confederações, realizada em 2009 na África do Sul, mesmo palco da Copa do Mundo, não se surpreendeu com as eliminações precoces pelo meio do caminho e com placares absurdos. Na competição, que é uma espécie de aquecimento para mundial, a Espanha era favorita, pois vinha de um título europeu de seleções, mas sucumbiu nas semifinais diante dos Estados Unidos. O título ficou com o Brasil, mas de forma dramática ante os norte-americanos.
Ou seja, já era de se esperar confrontos inéditos, medalhões caindo, alguns novos talentos brotando e, pelo menos, uma constatação: o futebol precisa urgentemente se renovar. O que se viu na Copa africana foram times covardes, sem pretensões de ataque, só com a preocupação de não levarem gols, a fim de não saírem derrotados das partidas. Só assim para explicar a segunda pior média de gols da história dos mundiais, perdendo apenas para a Copa de 1990, na Itália.
A Espanha foi campeã da Copa 2010, e de forma merecida. Levantou o troféu porque sempre se mostrou mais preparada e entrosada, com um toque de bola refinado e preciso, apostando em um plano de jogo que beneficia a posse de bola, sem rifá-la, e ainda contando com um rápido e leve meio de campo. Venceu porque driblou os seus medos e receios do passado, quando já fora chamada se seleção pipoqueira.
Outra seleção que fez bonito na Copa foi o Uruguai. A última glória da chamada Celeste Olímpica em mundiais foi em 1970, quando terminara em 4° lugar. De lá para cá, o futebol uruguaio despencou, ficando de fora do cenário futebolístico por muitos anos. Renasceu no Mundial de 2010, como um gigante que sempre fora, liderada pelo craque eleito do torneio, Diego Forlán.
Vale destacar também a Holanda, vice-campeã com um futebol prático e objetivo, que apostou na dupla Sneijder-Robben para chegar à decisão depois de 32 anos de espera. Só não foi a campeã porque na partida decisiva preferiu distribuir pontapés no adversário a jogar futebol. A Alemanha, sempre forte, também deu espetáculo quando eliminou Inglaterra e Argentina na sequência. Mas acabou derrotada por aquela que seria a campeã, no caso, a Espanha.
Os destaques negativos da Copa 2010 começaram logo na primeira fase, com as eliminações de França e Itália, além de outras seleções africanas que eram apontadas como favoritas a conquistarem vagas dentro de seus grupos para as oitavas de final. Já o Brasil demonstrou um futebol muito pobre, aquém do esperado por todos. O técnico Dunga fez com que todos acreditassem que a Seleção brasileira formada por ele era digna e forte para representar o país, mas quebrou a cara. De (quase) todo mundo.
Questão polêmica foram as arbitragens. Dois lances grotescos provocaram a discórdia dos torcedores no mundo inteiro: o impedimento no primeiro gol da Argentina diante do México, pelas oitavas de final, e o gol da Inglaterra contra a Alemanha, quando a bola entrou por, pelo menos, 30 centímetros, e o árbitro ignorou, mandando o jogo seguir. Lances que interferiram diretamente em resultados, mudando o curso da Copa. Se a Fifa prega o fair-play deve começar a agir de forma mais honesta dentro das quatro linhas.
Para o alívio de muitas autoridades, nenhum ataque terrorista foi registrado no período do torneio. A Copa foi benéfica para os sul-africanos durante o tempo do anúncio do país sede, em 2004, até a decisão. Nesse tempo, a economia se aqueceu, empregos foram gerados, e em todo o continente africano foi criado uma expectativa de mostrar ao planeta que eles eram capazes de organizar um evento de tamanha magnitude que é o Mundial
A preocupação, para eles, virá agora: muitas contas para pagar, vários estádios que não servirão muito para a população, e um sentimento de que tudo ficará vazio por muito tempo, em um país que ainda tem muito a fazer para se reerguer. O duro golpe será agora, onde já se sabe que a festa acabou.
A Copa na África do Sul será contada através do folclore de Paul, o polvo vidente; Mick Jagger, o pé-frio; Larissa Riquelme, a musa do mundial; a bola Jabulani; o “Cala Boca, Galvão”, entre alguns outros personagens e situações. Mas nada irá se comparar às vuvuzelas, cornetas que fizeram sucesso nas arquibancadas africanas.
As luzes do espetáculo se apagaram. Parabéns à Espanha, campeã do mundo em 2010. Congratulações também àqueles que fizeram da Copa do Mundo o espetáculo que sempre foi. Agora será no Brasil, para a alegria de milhares, e tristeza de poucos – que no caso, estão certos em não quer o evento por aqui. É tudo muito bonito e bacana, mas a conta será alta, e de muitos bolsos sairão o dinheiro para pagá-la.
Quem se recorda da Copa das Confederações, realizada em 2009 na África do Sul, mesmo palco da Copa do Mundo, não se surpreendeu com as eliminações precoces pelo meio do caminho e com placares absurdos. Na competição, que é uma espécie de aquecimento para mundial, a Espanha era favorita, pois vinha de um título europeu de seleções, mas sucumbiu nas semifinais diante dos Estados Unidos. O título ficou com o Brasil, mas de forma dramática ante os norte-americanos.
Ou seja, já era de se esperar confrontos inéditos, medalhões caindo, alguns novos talentos brotando e, pelo menos, uma constatação: o futebol precisa urgentemente se renovar. O que se viu na Copa africana foram times covardes, sem pretensões de ataque, só com a preocupação de não levarem gols, a fim de não saírem derrotados das partidas. Só assim para explicar a segunda pior média de gols da história dos mundiais, perdendo apenas para a Copa de 1990, na Itália.
A Espanha foi campeã da Copa 2010, e de forma merecida. Levantou o troféu porque sempre se mostrou mais preparada e entrosada, com um toque de bola refinado e preciso, apostando em um plano de jogo que beneficia a posse de bola, sem rifá-la, e ainda contando com um rápido e leve meio de campo. Venceu porque driblou os seus medos e receios do passado, quando já fora chamada se seleção pipoqueira.
Outra seleção que fez bonito na Copa foi o Uruguai. A última glória da chamada Celeste Olímpica em mundiais foi em 1970, quando terminara em 4° lugar. De lá para cá, o futebol uruguaio despencou, ficando de fora do cenário futebolístico por muitos anos. Renasceu no Mundial de 2010, como um gigante que sempre fora, liderada pelo craque eleito do torneio, Diego Forlán.
Vale destacar também a Holanda, vice-campeã com um futebol prático e objetivo, que apostou na dupla Sneijder-Robben para chegar à decisão depois de 32 anos de espera. Só não foi a campeã porque na partida decisiva preferiu distribuir pontapés no adversário a jogar futebol. A Alemanha, sempre forte, também deu espetáculo quando eliminou Inglaterra e Argentina na sequência. Mas acabou derrotada por aquela que seria a campeã, no caso, a Espanha.
Os destaques negativos da Copa 2010 começaram logo na primeira fase, com as eliminações de França e Itália, além de outras seleções africanas que eram apontadas como favoritas a conquistarem vagas dentro de seus grupos para as oitavas de final. Já o Brasil demonstrou um futebol muito pobre, aquém do esperado por todos. O técnico Dunga fez com que todos acreditassem que a Seleção brasileira formada por ele era digna e forte para representar o país, mas quebrou a cara. De (quase) todo mundo.
Questão polêmica foram as arbitragens. Dois lances grotescos provocaram a discórdia dos torcedores no mundo inteiro: o impedimento no primeiro gol da Argentina diante do México, pelas oitavas de final, e o gol da Inglaterra contra a Alemanha, quando a bola entrou por, pelo menos, 30 centímetros, e o árbitro ignorou, mandando o jogo seguir. Lances que interferiram diretamente em resultados, mudando o curso da Copa. Se a Fifa prega o fair-play deve começar a agir de forma mais honesta dentro das quatro linhas.
Para o alívio de muitas autoridades, nenhum ataque terrorista foi registrado no período do torneio. A Copa foi benéfica para os sul-africanos durante o tempo do anúncio do país sede, em 2004, até a decisão. Nesse tempo, a economia se aqueceu, empregos foram gerados, e em todo o continente africano foi criado uma expectativa de mostrar ao planeta que eles eram capazes de organizar um evento de tamanha magnitude que é o Mundial
A preocupação, para eles, virá agora: muitas contas para pagar, vários estádios que não servirão muito para a população, e um sentimento de que tudo ficará vazio por muito tempo, em um país que ainda tem muito a fazer para se reerguer. O duro golpe será agora, onde já se sabe que a festa acabou.
A Copa na África do Sul será contada através do folclore de Paul, o polvo vidente; Mick Jagger, o pé-frio; Larissa Riquelme, a musa do mundial; a bola Jabulani; o “Cala Boca, Galvão”, entre alguns outros personagens e situações. Mas nada irá se comparar às vuvuzelas, cornetas que fizeram sucesso nas arquibancadas africanas.
As luzes do espetáculo se apagaram. Parabéns à Espanha, campeã do mundo em 2010. Congratulações também àqueles que fizeram da Copa do Mundo o espetáculo que sempre foi. Agora será no Brasil, para a alegria de milhares, e tristeza de poucos – que no caso, estão certos em não quer o evento por aqui. É tudo muito bonito e bacana, mas a conta será alta, e de muitos bolsos sairão o dinheiro para pagá-la.
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