terça-feira, 20 de outubro de 2009

A gente (não) quer só comida...


Brasilidade que é brasilidade, precisa de uma alimentação saudável.


Ps. É preciso clicar na foto para ler o recado ;-)


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O eterno quase lá

Interlagos. 18 de outubro. 34 graus na pista. Rubens Barrichello na pole position. Jenson Button em 14º lugar. Penúltima corrida da temporada 2009. Barrichello só precisava vencer essa corrida e seu parceiro Jenson Button não pontuar, para a disputa pelo título ficar para a última corrida em Abu Dhabi. Mas parece que Interlagos não estava para Barrichello.

No sábado 17, debaixo de muita chuva e um atraso histórico, Barrichello fez o melhor tempo e ficou com a pole position. Uma atuação perfeita do piloto brasileiro que nunca foi campeão. Com 17 anos de carreira na Fórmula 1, 287 grandes prêmios disputados, Barrichello só ergueu a taça de primeiro colocado 11 vezes, apenas. Um piloto que ficou nas sombras de Michael Schummacher na Ferrari por anos, conquistou a admiração dos brasileiros novamente quando entrou para a estreante equipe Brawn GP.

Numa era em que a tecnologia se mostra mais fundamental que a habilidade do piloto, Barrichello conseguiu figurar entre os primeiros colocados na classificação graças ao trabalho primoroso da Brawn GP com o desenvolvimento do carro. Não só ele, mas seu parceiro Jenson Button, também. Com 10 anos de carreira, Button já ergueu a taça de vencedor 7 vezes, sendo 6 só neste ano. A equipe Brawn GP fez um excelente trabalho em sua estréia, tendo seus dois pilotos disputando pelo título de campeão mundial.

Mas aí chegou o grande prêmio de Interlagos. O Autódromo José Carlos Pace estava abarrotado. Os ingressos se esgotaram ainda em 2008. O público foi em peso prestigiar a excelente atuação de Barrichello. Mas de novo, não foi a vez dele. E parece que a nossa brasilidade é contagiosa, pois esta corrida foi de uma brasilidade sem tamanho. Daniela Mercury deu o tom, cantando o hino brasileiro com um arranjo voltado para o Axé, e deu-se início ao 16º grande prêmio de 2009.

Logo na primeira volta um acidente. Jarno Trulli se enrosca no Laranjinha e tira Adrian Sutil da corrida. Os dois se desentendem, um aponta o dedo na cara do outro, discutem, quase saem no tapa. Já nos boxes, quando Kimi Raikkonen estava saindo dos boxes da Ferrari, Heikko Kovalainen sai dos boxes da Renault levando a mangueira de combustível junto, espirrando combustível no carro de Raikkonen, que, com o calor do motor, criou uma bola de fogo. Parecia um filme do Michael Bay, com explosões e garotas bonitas ao redor. O grande prêmio do Brasil parecia um episódio da Corrida Maluca.

Mas nem largando na pole, e tendo seu companheiro e rival largando na 14ª posição, Rubinho conseguiu adiar a disputa. Ross Brawn, dono da equipe, deixou bem claro que nessa disputa não havia favoritos, a disputa era honesta e limpa. E Jenson Button levou a melhor. Largando lá trás, Button pulou logo para a oitava posição, onde encontrou forte resistência do estreante Kobayashi, que deu um show em Interlagos. Mas mesmo assim, logo pulou para a zona de pontuação e conseguiu manter-se por lá. Já Barrichello, segurou muito bem seu primeiro lugar, mas aí a situação piorou pro brasileiro. Depois da segunda parada no pit-stop, Barrichello foi surpreendido com um pneu furado, que o forçou a fazer uma terceira parada. Aí o bolo desandou, o leite azedou. Button pulou para a 5ª colocação e Barrichello conseguiu um 8º lugar, somente. A disputa acabou ali. Com o 5º lugar, Button acumulou 89 pontos, contra 72 do brasileiro.

Foi uma vitória merecida, mais para a equipe Brawn GP, do que para Jenson Button. Muitos disseram que criar uma equipe de Fórmula 1 era loucura, mas Ross Brawn não deu ouvidos aos pessimistas. Em seu ano de estréia a equipe já conquistou um campeonato mundial de pilotos e de equipes. Agora resta a Barrichello conseguir o vice-campeonato para a equipe na última corrida do ano, em Abu Dhabi. De vice-campeonatos o brasileiro entende. Em 2002 e 2004 ele foi vice-campeão com a Ferrari ao lado de Schummacher. Como disse alguém, Barrichello só foi Barrichello, no domingo.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Fogo...fogo!!!

- Meu brasileiro, minha brasileira...esse é mais um treinamento de incêndio, por favor, larguem suas coisas e dirijam-se, calmamente, para fora...

Foi na Rua Piauí que alguns estudantes tiveram que descer as escadas, pareciam não ter fim, enquanto o fogo se 'alastrava' pelo prédio. De duas uma, ou eram devorados pelas labaredas vermelho/alaranjadas ou, ficavam surdos com aquele barulho irritante do alarme.

Já em lugar seguro, o segurança da brigada grita:
- Nada de ir para o bar pessoal, calçada mesmo...

E então...é com você Gajardoni, qual foi o resultado deste momento tenso e que causou a dúvida: bar ou sala de aula...

A aula estava fluindo. Todos estavam concentrados. O alarme apita. Um cara abre a porta e avisa que é uma simulação de incêndio, para todos descerem e saírem do prédio. O problema é que tinha que descer de escada. E para minha sorte, estava no 9o. andar. Fiquem sabendo que sou um adepto da tecnologia, um tecnólogo por assim dizer, então, escada é coisa arcaica se já existe o elevador. Mas fui traído pela tecnologia. Em caso de incêndio use as escadas, diz o aviso. Já enviamos o homem à Lua, já clonamos uma ovelha, já partimos um átomo ao meio e descobrimos do que é feito um átomo e, no entanto, não descobrimos como fazer um elevador funcionar com labaredas de fogo ao redor. E lá fui eu descer os nove andares de escada. Eu e todo mundo. Uma sensação um tanto claustrofóbica, e o sufocamento causado por tanta gente respirando num lugar apertado, mas sou brasileiro e não desisto nunca! Chegamos ao térreo. Inteiros, sadios, sorridentes. Todos estavam do outro lado da calçada. E foi lá que a festa começou. Todos se perguntavam se as aulas iam continuar. Alguns professores deram por encerradas suas aulas. E para manter o controle, um homem da brigada com um megafone anuncia "nada de ir para o bar, pessoal". Desculpe-me o bombeiro, mas nada melhor para um sobrevivente de incêndio afogar suas mágoas causadas por tal momento trágico. Mas aí a simulação acabou e tudo voltou ao normal. Mais ou menos. Brasileiro que é brasileiro aproveita até incêndio pra fazer uma horinha. Já que descí até o térreo, fumo um cigarrinho, não é mesmo? E aí voltamos para as salas de aula - os que não tiveram a sorte de terem suas aulas dadas por encerradas - e encerramos o dia como se nada tivesse acontecido.

Piauí, 143 - A brigada de incêndio isolando o prédio

Os alunos se amontoaram do outro lado da calçada - é incêndio ou festa?


Poltrona Vermelha #01


... Ahh Quentin Tarantino!!!
by Douglas

To be continue...

terça-feira, 13 de outubro de 2009

A brasilidade que transborda de todos nós...

Como já dizia o ilustríssimo Sílvio Luiz, "acerte o seu aí, que eu arredondo o meu aqui". A trupe entra em campo. Mas pra quê blog? A ideia foi da Carol, e é interessante. Três aspirantes a jornaleiros (ou seriam jornalistas? qual que é a profissão que não precisa de diploma, mais?) escrevendo sobre as coisas que acham que entendem. É um treino. Entenda que ninguém sabe tudo, e ninguém pára de aprender. O treino é constante. Então treinemos! A escrita é uma arte, a caneta (ou teclado) é a ferramenta e a palavra, o traço.
A brasilidade em questão, na verdade, foi uma piada originada numa aula de Geografia. E pegou. Então agora transbordamos a brasilidade. Mas o que é essa brasilidade? Tentaremos explicar com o decorrer de nossos posts.
Vamos ajudar o Douglas a entender esse mundo fantástico da tecnologia digital, também. Não peguem no pé dele, este é seu primeiríssimo blog! Agora só falta um perfil no twitter...
Mas enfim, falaremos sobre as coisas que gostamos, odiamos, conhecemos, desconhecemos. Como a Carol explicou, seria como um editorial de jornal impresso. Não vamos apenas noticiar coisas, mas treinar nosso senso crítico com análises e comentários de fatos.

Sei que é só mais um blog nesse mar de blogs, mas esse é o nosso blog!
VAI BRAISL!!!!!